O professor de religião assiste a uma briga entre dois alunos. Um, que acaba
tomando uma surra maior, exibe nos olhos o desejo de vingança durante dias.
O passivo instrutor, sem sucesso, tenta persuadi-lo a desistir. Dias mais
tarde, vendo o jovem afundado em mais brigas e estados físicos e morais cada
vez mais deprimentes, ele procura uma oportunidade para nova aproximação.
Sábio e calmo, analisa os momentos e a receptividade do jovem em cada
situação procurando um estado de arrependimento que facilitasse a
assimilação das novas idéias. Durante uma aula ele nota seu aluno com
semblante diferente, talvez inclinado a aceitar novas sugestões. Ao final,
para sua surpresa, o aluno não sai para o recreio, como se estivesse perdido
em suas ações e, inconscientemente, suplicando uma luz como a lhe mostrar o
caminho a ser seguido. O professor se aproxima calmo e sereno e o aluno lhe
diz: "Eu deveria ter lhe ouvido para não mais buscar brigas, acho que devo
ser mesmo um covarde. Lá em casa meu pai sempre me ensinou a revidar e
também sempre ouvi o que você diz sobre Jesus em suas aulas. Ele foi mesmo o
que você diz? Que Deus iria querer o seu melhor filho sofrendo tanto?" O
professor lhe explica: "O verdadeiro mérito não está no revide, mas sim na
aceitação. Há mais coragem em suportar uma prova a que ceder a um desafio.
Jesus nos ensina, e vem assim purificando a humanidade desde aqueles tempos
de crueldades, que mais vale sofrer a pena a que imprimi-la. A verdadeira
coragem, a coragem do amor, é tomar para si a dor e levá-la sem esperar
apoio ou compreensão. Jesus foi a mais bondosa criatura que Deus já enviara
à terra e sofreu os piores escárnios para nos mostrar que estamos sujeitos a
traição, mentiras, calúnias e todas as dores; físicas e morais. A lei de
Deus é regida pela Justiça e pelo Amor e cada lagrima resignada deixada por
sobre esta terra representa uma benção a ser recebida nos Céus." O menino
fica em silencio por alguns segundos, como que absorvendo aquela profunda
explicação e procurando aplicá-la às suas ações preterias e figurá-la
futuramente. Ele diz: "Lá em casa meus pais brigam muito e também comigo,
por que sofremos tanto? Não me lembro de tê-los feito mal." O professor
explica: "Todos estamos a caminho de Deus, aprendendo com a vida, muitos com
sofrimentos outros, ainda, agredindo. Mas terão, através da dor, suas
lições. O arrependimento é o convite ao progresso. E o progresso é um rio
que mergulhamos onde vestimos a roupa carnal e nos entregamos à vida, como
conhecemos aqui na terra. Ao chegarmos no fim de cada mergulho, retornamos
novamente às margens deste rio, deixamos a roupa que utilizamos, nos
instruímos, aprimoramos, nos regivoramos. E, analisando cada mergulho, vamos
apagando os erros com novos acertos em novas existências, desaguarmos no
oceano divino." O jovem pergunta: "Mas por que não podemos logo encontrar o
oceano de uma só vez?" E o professor conclui: "Eu disse que Ele é bom, mas
também é Justo. Enquanto ainda sujos, com as vestes manchadas por nossos
erros, não podemos adentrar às aldeias puras, por isso retornamos às
experiências terrestres para provar o que aprendemos e colocarmos em pratica
os princípios que o Cristo nos ensinou e nos purificarmos até o grau máximo
onde o Pai nos espera."
"Sábio é aquele que tira das experiências dos outros seu próprio aprendizado." Sem dúvida, você vai se identificar com muitas das mensagens aqui, num momento ou em outro você as compreenderá.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
O caso de Bebeth
Vou contar aqui uma estória verídica e muito instrutiva, que ouvi numa
palestra do Divaldo Franco. Tento reproduzi-la com de maneira breve e do que
pude me lembrar, mantendo os detalhes principais, peço perdão de já por
qualquer inconveniente.
Alguns anos atrás, Um casal muito apaixonado casou-se. Rapidamente reuniram
grande patrimônio se tornando cidadãos da mais alta classe. Em determinado
momento, decidiram por ter um filho. Para eles uma criança traria ainda mais
felicidade ao lar. Nasce uma linda menina, de cabelos dourados e olhos
azuis. Ainda com poucos anos de vida a criança demonstra notáveis traços de
meiguice, amabilidade e carinho. Ela conquista o coração dos pais e de todos
que se relacionam com ela. O trabalho obriga o pai a manter-se ausente de
casa com freqüência, ele diz que ser para manter a fortuna da família. Certa
vez, ele senta-se com a esposa e lhe diz que está tendo um caso com outra
mulher. A esposa cai em prantos, mas tenta não se desesperar, talvez na
esperança daquilo ser uma fase que fosse em breve passar. Ela suporta a
traição do marido que aparece em casa cada vez menos. Até que, certa vez, a
tão amada filhinha, carinhosamente chamada pelo casal de Bebeth, procura o
pai no escritório da casa. Embora ainda muito nova, com seus sete aninhos,
pergunta ao pai por que ele fica tão pouco em casa. Ela diz que sente
saudades e que as vezes vê a mamãe chorando. Ela diz que ambas sentem muito
a falta dele. O pai sente-se tocado pelas palavras da criança que, embora
muito jovem, demonstra grande afeto e percepção. O pai promete a filha que
irá mudar e, de fato, muda, ele termina seu caso com a amante e fica mais em
casa. Certo dia, a mãe de Bebeth começa a procurar pela menina que estava
brincando no quintal da casa. Passam-se horas, dias, semanas e a menina está
desaparecida. A família, em pânico, não sabe mais a quem recorrer, quando um
oficial bate-lhes a porta de casa informando que o corpo de uma menina foi
achado num pântano. A notícia é chocante para os pais que são obrigados a
verificar se era sua querida Bebeth, de fato era. O corpo da menina estava
em pedaços dentro de um saco deixado numa área pantanosa. Os pais, e toda a
cidade, ficam chocados com a noticia. A mãe, a beira de um desespero, já sem
mais saber a quem recorrer para lhe consolar o coração, encontra uma velha
amiga que lhe comenta sobre um hábil médium que traz conforto e muitas
explicações para casos como aquele. A mãe não perde tempo, freta um jato e
parte para a cidade do médium. Ao chegar ao local, vê uma fila interminável
de pessoas, ela tenta manter o equilíbrio, mas não consegue e começa a
chorar e gritar. Uma senhora, que também está na fila se aproxima e pergunta
o caso da recém chegada. A mãe conta a estória e a mulher lhe diz: "Seu caso
é mais grave que o meu, tome meu lugar. Eu perdi meu filho num acidente de
carro, mas seu caso merece mais atenção, pegue meu lugar, vamos." E a mãe,
muito agradecida, entra na fila emocionada e oferece dinheiro a moça, que
lhe diz: "Não me ofereça nada minha senhora, eu também sou muito rica, mas
nosso dinheiro aqui de nada vale. Não há distinção de classes aqui e nosso
patrocínio não pode nos oferecer privilegio algum. O homem que está na casa
no final desta fila nada recebe ou cobra pelo que procuramos. A fila é longa
e pode demorar semanas, o que podemos fazer é aguardar e sou eu quem lhe
ofereço, no final do dia, um lugar para ficar, fique comigo e voltaremos
aqui juntas com nossas dores até falarmos com aquele homem." E assim se deu,
passado alguns dias, a mãe de Bebeth entrega a senha a uma das auxiliares da
casa que lhe dá um papel para mentalizar a pessoa e escrever um único nome
juntamente com seu grau de parentesco. Ela assim o faz e entra na casa
juntamente com a amiga que lhe cedeu o lugar. Elas aguardam por várias
horas, ouvindo diversas mensagens dos que ali se encontravam numa reunião
estranha até então. Quando derrepente o médium lê das cartas que recebeu:
"Querida mãezinha xxxx, muito feliz aqui estou. Primeiro por ter vindo me
procurar, tendo paciência e perseverança. Segundo pela sua ação. Aqui tenho
estado algumas vezes, mas minha comunicação somente seria permitida daqui a
várias semanas. Porém, sua atitude de ceder seu lugar aqui hoje me permitiu
lhe falar. Porque esta é a lei, você deu, você recebe. E hoje aqui estou em
duplamente feliz para lhe contar o que se passou comigo... Ass. Xxxxx." A
mãe de Bebeth observa a amiga que lhe cedera o lugar em prantos de jubilo,
quando a próxima mensagem psicografada que começava a ser lida lhe chama a
atenção: "Mamãe, se pensa que sofri não se preocupe mais, nada senti. Em
breve saberá quem fez e porque do ocorrido comigo. Vou lhe contar que estava
no quintal e uma moça, dizendo-se amiga de papai, se apresentou e pediu que
eu fosse com ela. Entrei no carro, ela foi muito gentil, me deu uma barrinha
de chocolate, adormeci em pouco tempo. Acordei num lugar maravilhoso,
cercada por pessoas boas que hoje me trouxeram aqui. Tenho muitos amigos,
tão legais quanto a professora Elisa da escola. Mas moro com uma pessoa que
me disse que você se lembraria, é a vovó Nathalia, que agora escreve o que
dito. Não conheci ai, mas ela disse que vocês foram muito íntimas. Ela me
pediu pra lhe dizer que está cuidado de mim, assim como cuidou e amou você.
Ela não mais sofre do problema de visão e pode ver muito bem. Agora, mamãe,
o que vou lhe pedir é muito difícil, mas já que veio ate aqui quero que
tente fazer de todo o seu coração. Perdoe! Perdoe e tenha paciência, estarei
com vocês sempre. De sua filhinha, Bebeth." Lágrimas jorram dos olhos da mãe
da menina, ela não tem forças para se levantar. O famoso e humilde médium se
levanta, vai até ela e lhe entrega as paginas psicografas, onde a mãe de
Bebeth reconhece as letras da falecida e querida avó. Aquele estranho homem
que exala bondade no olhar lhe abraça, diz algumas palavras que ela jamais
irá se esquecer e lhe dá um livro chamado: "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", surpreendentemente o livro já está autografado com o nome
completo dela, uma breve mensagem e a assinatura do Médium: "Chico Xaiver".
A mãe de Bebeth volta pra sua cidade, aliviada e se sentindo uma nova
pessoa. A assassina é encontrada, era a ex-amante de seu marido. A mãe de
Bebeth pensa em vê-la na cadeia, ainda antes do julgamento, mas ela se
lembra das mensagens e procura antes estudar atenciosamente o livro
recebido. Após algumas semanas, ela visita a detenta que, ao vê-la, lhe diz
fria e rude: "Não me arrependo do que fiz e não quero falar com você." A mãe
de Bebeth, controlando as emoções, lhe diz: "Sei que ainda é muito breve
para você entenda alguma coisa. Mas sei que passará muito tempo aqui, então
quero lhe dar algo". E entrega o livro recebido do médium à mulher e se
retira. Após mais algumas semanas ela retorna e encontra a mulher mais
calma, muito diferente e ao lhe ver conta: "Senhora, sei que o que fiz não
merece perdão, não sou digna de lástima. Sofrerei nesta vida e em outras
para reparar meus atos. Entreguei-me a uma paixão proibida e descontrolada e
quando percebi que perderia aquilo que pensei ser meu, me revoltei. Ao
questioná-lo sobre os motivos pelos quais estava me deixando ele disse que
tinha em casa pedras preciosas e a mais reluzente delas era um tesouro de
cabelos loiros, olhos azuis, pele delicada e uma expressão angelical que,
certa noite, o pediu para voltar. Revoltei-me e agi descontroladamente, iria
deter aquela mulher que na verdade era uma menina, apenas uma menininha. E
que minha loucura não me permitiu ver mais do que uma rival. Para mim, não
era uma criança, mas sim uma competidora a ser eliminada. Nem mesmo a
delicada expressão daquela linda menininha foi capaz de deter minha atitude
atroz. Sofro hoje e sofrerei sempre com o olhar daquele anjo em meu impuro
ser. Este mesmo anjo me visitou num sonho nesta noite e me disse que você
aqui novamente viria para escutar minha confissão. Então, não vou lhe pedir
perdão nem que me entenda, eu mesmo não entendo cruel crime que cometi." A
mãe de Bebeth, com uma das mãos no rosto, tocada de espanto e profunda
emoção, procura forças para falar quando seu marido, logo atrás, começa a
pronunciar palavras agressivas. É quando, tocada por uma força pela qual,
ela mesmo não podia explicar, pede que o marido se cale, se aproxima das
grades e, estendendo as mãos para a mulher diz: "Pois eu lhe perdôo." A
presa, de rosto baixo, toca as mãos da sofrida mãe e as duas choram juntas
de mãos dadas por vários minutos.
palestra do Divaldo Franco. Tento reproduzi-la com de maneira breve e do que
pude me lembrar, mantendo os detalhes principais, peço perdão de já por
qualquer inconveniente.
Alguns anos atrás, Um casal muito apaixonado casou-se. Rapidamente reuniram
grande patrimônio se tornando cidadãos da mais alta classe. Em determinado
momento, decidiram por ter um filho. Para eles uma criança traria ainda mais
felicidade ao lar. Nasce uma linda menina, de cabelos dourados e olhos
azuis. Ainda com poucos anos de vida a criança demonstra notáveis traços de
meiguice, amabilidade e carinho. Ela conquista o coração dos pais e de todos
que se relacionam com ela. O trabalho obriga o pai a manter-se ausente de
casa com freqüência, ele diz que ser para manter a fortuna da família. Certa
vez, ele senta-se com a esposa e lhe diz que está tendo um caso com outra
mulher. A esposa cai em prantos, mas tenta não se desesperar, talvez na
esperança daquilo ser uma fase que fosse em breve passar. Ela suporta a
traição do marido que aparece em casa cada vez menos. Até que, certa vez, a
tão amada filhinha, carinhosamente chamada pelo casal de Bebeth, procura o
pai no escritório da casa. Embora ainda muito nova, com seus sete aninhos,
pergunta ao pai por que ele fica tão pouco em casa. Ela diz que sente
saudades e que as vezes vê a mamãe chorando. Ela diz que ambas sentem muito
a falta dele. O pai sente-se tocado pelas palavras da criança que, embora
muito jovem, demonstra grande afeto e percepção. O pai promete a filha que
irá mudar e, de fato, muda, ele termina seu caso com a amante e fica mais em
casa. Certo dia, a mãe de Bebeth começa a procurar pela menina que estava
brincando no quintal da casa. Passam-se horas, dias, semanas e a menina está
desaparecida. A família, em pânico, não sabe mais a quem recorrer, quando um
oficial bate-lhes a porta de casa informando que o corpo de uma menina foi
achado num pântano. A notícia é chocante para os pais que são obrigados a
verificar se era sua querida Bebeth, de fato era. O corpo da menina estava
em pedaços dentro de um saco deixado numa área pantanosa. Os pais, e toda a
cidade, ficam chocados com a noticia. A mãe, a beira de um desespero, já sem
mais saber a quem recorrer para lhe consolar o coração, encontra uma velha
amiga que lhe comenta sobre um hábil médium que traz conforto e muitas
explicações para casos como aquele. A mãe não perde tempo, freta um jato e
parte para a cidade do médium. Ao chegar ao local, vê uma fila interminável
de pessoas, ela tenta manter o equilíbrio, mas não consegue e começa a
chorar e gritar. Uma senhora, que também está na fila se aproxima e pergunta
o caso da recém chegada. A mãe conta a estória e a mulher lhe diz: "Seu caso
é mais grave que o meu, tome meu lugar. Eu perdi meu filho num acidente de
carro, mas seu caso merece mais atenção, pegue meu lugar, vamos." E a mãe,
muito agradecida, entra na fila emocionada e oferece dinheiro a moça, que
lhe diz: "Não me ofereça nada minha senhora, eu também sou muito rica, mas
nosso dinheiro aqui de nada vale. Não há distinção de classes aqui e nosso
patrocínio não pode nos oferecer privilegio algum. O homem que está na casa
no final desta fila nada recebe ou cobra pelo que procuramos. A fila é longa
e pode demorar semanas, o que podemos fazer é aguardar e sou eu quem lhe
ofereço, no final do dia, um lugar para ficar, fique comigo e voltaremos
aqui juntas com nossas dores até falarmos com aquele homem." E assim se deu,
passado alguns dias, a mãe de Bebeth entrega a senha a uma das auxiliares da
casa que lhe dá um papel para mentalizar a pessoa e escrever um único nome
juntamente com seu grau de parentesco. Ela assim o faz e entra na casa
juntamente com a amiga que lhe cedeu o lugar. Elas aguardam por várias
horas, ouvindo diversas mensagens dos que ali se encontravam numa reunião
estranha até então. Quando derrepente o médium lê das cartas que recebeu:
"Querida mãezinha xxxx, muito feliz aqui estou. Primeiro por ter vindo me
procurar, tendo paciência e perseverança. Segundo pela sua ação. Aqui tenho
estado algumas vezes, mas minha comunicação somente seria permitida daqui a
várias semanas. Porém, sua atitude de ceder seu lugar aqui hoje me permitiu
lhe falar. Porque esta é a lei, você deu, você recebe. E hoje aqui estou em
duplamente feliz para lhe contar o que se passou comigo... Ass. Xxxxx." A
mãe de Bebeth observa a amiga que lhe cedera o lugar em prantos de jubilo,
quando a próxima mensagem psicografada que começava a ser lida lhe chama a
atenção: "Mamãe, se pensa que sofri não se preocupe mais, nada senti. Em
breve saberá quem fez e porque do ocorrido comigo. Vou lhe contar que estava
no quintal e uma moça, dizendo-se amiga de papai, se apresentou e pediu que
eu fosse com ela. Entrei no carro, ela foi muito gentil, me deu uma barrinha
de chocolate, adormeci em pouco tempo. Acordei num lugar maravilhoso,
cercada por pessoas boas que hoje me trouxeram aqui. Tenho muitos amigos,
tão legais quanto a professora Elisa da escola. Mas moro com uma pessoa que
me disse que você se lembraria, é a vovó Nathalia, que agora escreve o que
dito. Não conheci ai, mas ela disse que vocês foram muito íntimas. Ela me
pediu pra lhe dizer que está cuidado de mim, assim como cuidou e amou você.
Ela não mais sofre do problema de visão e pode ver muito bem. Agora, mamãe,
o que vou lhe pedir é muito difícil, mas já que veio ate aqui quero que
tente fazer de todo o seu coração. Perdoe! Perdoe e tenha paciência, estarei
com vocês sempre. De sua filhinha, Bebeth." Lágrimas jorram dos olhos da mãe
da menina, ela não tem forças para se levantar. O famoso e humilde médium se
levanta, vai até ela e lhe entrega as paginas psicografas, onde a mãe de
Bebeth reconhece as letras da falecida e querida avó. Aquele estranho homem
que exala bondade no olhar lhe abraça, diz algumas palavras que ela jamais
irá se esquecer e lhe dá um livro chamado: "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", surpreendentemente o livro já está autografado com o nome
completo dela, uma breve mensagem e a assinatura do Médium: "Chico Xaiver".
A mãe de Bebeth volta pra sua cidade, aliviada e se sentindo uma nova
pessoa. A assassina é encontrada, era a ex-amante de seu marido. A mãe de
Bebeth pensa em vê-la na cadeia, ainda antes do julgamento, mas ela se
lembra das mensagens e procura antes estudar atenciosamente o livro
recebido. Após algumas semanas, ela visita a detenta que, ao vê-la, lhe diz
fria e rude: "Não me arrependo do que fiz e não quero falar com você." A mãe
de Bebeth, controlando as emoções, lhe diz: "Sei que ainda é muito breve
para você entenda alguma coisa. Mas sei que passará muito tempo aqui, então
quero lhe dar algo". E entrega o livro recebido do médium à mulher e se
retira. Após mais algumas semanas ela retorna e encontra a mulher mais
calma, muito diferente e ao lhe ver conta: "Senhora, sei que o que fiz não
merece perdão, não sou digna de lástima. Sofrerei nesta vida e em outras
para reparar meus atos. Entreguei-me a uma paixão proibida e descontrolada e
quando percebi que perderia aquilo que pensei ser meu, me revoltei. Ao
questioná-lo sobre os motivos pelos quais estava me deixando ele disse que
tinha em casa pedras preciosas e a mais reluzente delas era um tesouro de
cabelos loiros, olhos azuis, pele delicada e uma expressão angelical que,
certa noite, o pediu para voltar. Revoltei-me e agi descontroladamente, iria
deter aquela mulher que na verdade era uma menina, apenas uma menininha. E
que minha loucura não me permitiu ver mais do que uma rival. Para mim, não
era uma criança, mas sim uma competidora a ser eliminada. Nem mesmo a
delicada expressão daquela linda menininha foi capaz de deter minha atitude
atroz. Sofro hoje e sofrerei sempre com o olhar daquele anjo em meu impuro
ser. Este mesmo anjo me visitou num sonho nesta noite e me disse que você
aqui novamente viria para escutar minha confissão. Então, não vou lhe pedir
perdão nem que me entenda, eu mesmo não entendo cruel crime que cometi." A
mãe de Bebeth, com uma das mãos no rosto, tocada de espanto e profunda
emoção, procura forças para falar quando seu marido, logo atrás, começa a
pronunciar palavras agressivas. É quando, tocada por uma força pela qual,
ela mesmo não podia explicar, pede que o marido se cale, se aproxima das
grades e, estendendo as mãos para a mulher diz: "Pois eu lhe perdôo." A
presa, de rosto baixo, toca as mãos da sofrida mãe e as duas choram juntas
de mãos dadas por vários minutos.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
O Exemplo da Mãe Honesta
O filho, após um dia de aulas, retorna da escola, muito triste. Sua mãe,
notando o baixo astral do pequenino, suspende temporariamente suas
atividades domésticas e vai até o quarto do jovem. Ao chegar encontra-o
sentado na cama com tímidas lágrimas nos olhos. Ela o indaga suavemente,
daquele jeito que somente as mães são capazes de fazer. O menino, repousando
a cabeça no colo de sua amada genitora, lhe conta: "Mamãe, eu a vi uma vez
devolver um item à caixa do mercado, dizendo que não havia pago por aquele
ele, então não era certo levar. Bem, eu hoje devolvi o troco a mais que a
moça da cantina me deu, mas meus colegas ficaram me chamando de otário
durante todo o recreio. Disseram que eu era bobo e que perdi o dinheiro que
poderia usar depois para mim." A mãe, muito orgulhosa pela atitude do filho
e, procurando logo reverter a dúvida angustiante do pequeno jovem, lhe diz:
"Mas o dinheirinho não era da moça, meu filho? Ele não era seu. Pois bem,
você fez o certo. Que importa o que ouviu daqueles que não sabem distinguir
o certo do errado? Estou muito orgulhosa por ter seguido um bom exemplo e o
praticado quando teve chance, faça sempre isso. As vezes são somente com os
bons exemplos nossos que podemos ensinar. Infelizmente, nem todos verão de
imediato porque estão tão entravados no erro que não compreenderão e
repelirão o que é o correto. Mas se lembrarão um dia, se arrependerão e, ai,
também serão exemplos quando tiverem chance.
notando o baixo astral do pequenino, suspende temporariamente suas
atividades domésticas e vai até o quarto do jovem. Ao chegar encontra-o
sentado na cama com tímidas lágrimas nos olhos. Ela o indaga suavemente,
daquele jeito que somente as mães são capazes de fazer. O menino, repousando
a cabeça no colo de sua amada genitora, lhe conta: "Mamãe, eu a vi uma vez
devolver um item à caixa do mercado, dizendo que não havia pago por aquele
ele, então não era certo levar. Bem, eu hoje devolvi o troco a mais que a
moça da cantina me deu, mas meus colegas ficaram me chamando de otário
durante todo o recreio. Disseram que eu era bobo e que perdi o dinheiro que
poderia usar depois para mim." A mãe, muito orgulhosa pela atitude do filho
e, procurando logo reverter a dúvida angustiante do pequeno jovem, lhe diz:
"Mas o dinheirinho não era da moça, meu filho? Ele não era seu. Pois bem,
você fez o certo. Que importa o que ouviu daqueles que não sabem distinguir
o certo do errado? Estou muito orgulhosa por ter seguido um bom exemplo e o
praticado quando teve chance, faça sempre isso. As vezes são somente com os
bons exemplos nossos que podemos ensinar. Infelizmente, nem todos verão de
imediato porque estão tão entravados no erro que não compreenderão e
repelirão o que é o correto. Mas se lembrarão um dia, se arrependerão e, ai,
também serão exemplos quando tiverem chance.
domingo, 6 de junho de 2010
A prática do Amor
O Pai observa a filha brincar num campo, quando derrepente ela se levanta e,
chorando, corre em sua direção lhe mostrando uma das mãos. O Pai, grande
estudioso e praticante dos ensinamentos Cristãos, logo observa que não há
nada grave e pergunta a filha o que se passou. A criança conta: "Eu vi uma
abelhinha no chão e os meninos queriam pisar nela. Eu não deixei e coloquei
minha mão pra proteger, mas ela me picou." O Pai, orgulhoso pela atitude da
filha, sorri carinhosamente, coloca-a sentadinha em uma de suas pernas e,
parabenizando-a pela tentativa, lhe explica: "Muitas vezes na vida seremos
maltratados, mesmo tentando ajudar. Mas esta é a verdadeira bondade, pois
praticaremos o bem sem aguardar agradecimentos. Há muitos anos atrás passou
por esta Terra O Melhor dos seres humanos, Ele era puro e infinitamente bom,
mesmo assim o perseguiram e o maltrataram. Porém, com toda sua bondade, Ele
perdoou seus inimigos, sendo-nos um exemplo de amor, coragem e fé. E nos
deixou os ensinamentos mais sublimes os quais, até hoje, as pessoas têm
dificuldades em compreender. E nos disse: "Se fazem isso ao ramo verde o que
farão ao ramo seco." Por isso, minha filha, faremos o que acreditamos ser o
certo, mesmo colhendo o mais profundo desprezo. Pois, para nós, não há
distinção para quem, quando ou como fazer uma boa ação. Você vai reparar que
na sua vida terá surpresas boas e ruins dos que você gosta ou daqueles que
não têm afinidade. E, independente disto, devemos sempre praticar o amor,
sem esperar que outros o façam, ou mesmo nos retribuam, ai está a verdadeira
prova de coragem. E no decorrer de sua vida vai ver terá grandes e
verdadeiros amigos, mas que eles têm o direito de errar e você precisa
perdoá-los por isso. Você vai aprender que, quando você cair, as pessoas que
você esperava que a chutariam podem ser as únicas a lhe estender as mãos
para te ajudar a se levantar. E que, talvez, as mais ausentes na sua vida
possam ser aquelas que realmente se importam com você."
chorando, corre em sua direção lhe mostrando uma das mãos. O Pai, grande
estudioso e praticante dos ensinamentos Cristãos, logo observa que não há
nada grave e pergunta a filha o que se passou. A criança conta: "Eu vi uma
abelhinha no chão e os meninos queriam pisar nela. Eu não deixei e coloquei
minha mão pra proteger, mas ela me picou." O Pai, orgulhoso pela atitude da
filha, sorri carinhosamente, coloca-a sentadinha em uma de suas pernas e,
parabenizando-a pela tentativa, lhe explica: "Muitas vezes na vida seremos
maltratados, mesmo tentando ajudar. Mas esta é a verdadeira bondade, pois
praticaremos o bem sem aguardar agradecimentos. Há muitos anos atrás passou
por esta Terra O Melhor dos seres humanos, Ele era puro e infinitamente bom,
mesmo assim o perseguiram e o maltrataram. Porém, com toda sua bondade, Ele
perdoou seus inimigos, sendo-nos um exemplo de amor, coragem e fé. E nos
deixou os ensinamentos mais sublimes os quais, até hoje, as pessoas têm
dificuldades em compreender. E nos disse: "Se fazem isso ao ramo verde o que
farão ao ramo seco." Por isso, minha filha, faremos o que acreditamos ser o
certo, mesmo colhendo o mais profundo desprezo. Pois, para nós, não há
distinção para quem, quando ou como fazer uma boa ação. Você vai reparar que
na sua vida terá surpresas boas e ruins dos que você gosta ou daqueles que
não têm afinidade. E, independente disto, devemos sempre praticar o amor,
sem esperar que outros o façam, ou mesmo nos retribuam, ai está a verdadeira
prova de coragem. E no decorrer de sua vida vai ver terá grandes e
verdadeiros amigos, mas que eles têm o direito de errar e você precisa
perdoá-los por isso. Você vai aprender que, quando você cair, as pessoas que
você esperava que a chutariam podem ser as únicas a lhe estender as mãos
para te ajudar a se levantar. E que, talvez, as mais ausentes na sua vida
possam ser aquelas que realmente se importam com você."
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