Vou contar aqui uma estória verídica e muito instrutiva, que ouvi numa
palestra do Divaldo Franco. Tento reproduzi-la com de maneira breve e do que
pude me lembrar, mantendo os detalhes principais, peço perdão de já por
qualquer inconveniente.
Alguns anos atrás, Um casal muito apaixonado casou-se. Rapidamente reuniram
grande patrimônio se tornando cidadãos da mais alta classe. Em determinado
momento, decidiram por ter um filho. Para eles uma criança traria ainda mais
felicidade ao lar. Nasce uma linda menina, de cabelos dourados e olhos
azuis. Ainda com poucos anos de vida a criança demonstra notáveis traços de
meiguice, amabilidade e carinho. Ela conquista o coração dos pais e de todos
que se relacionam com ela. O trabalho obriga o pai a manter-se ausente de
casa com freqüência, ele diz que ser para manter a fortuna da família. Certa
vez, ele senta-se com a esposa e lhe diz que está tendo um caso com outra
mulher. A esposa cai em prantos, mas tenta não se desesperar, talvez na
esperança daquilo ser uma fase que fosse em breve passar. Ela suporta a
traição do marido que aparece em casa cada vez menos. Até que, certa vez, a
tão amada filhinha, carinhosamente chamada pelo casal de Bebeth, procura o
pai no escritório da casa. Embora ainda muito nova, com seus sete aninhos,
pergunta ao pai por que ele fica tão pouco em casa. Ela diz que sente
saudades e que as vezes vê a mamãe chorando. Ela diz que ambas sentem muito
a falta dele. O pai sente-se tocado pelas palavras da criança que, embora
muito jovem, demonstra grande afeto e percepção. O pai promete a filha que
irá mudar e, de fato, muda, ele termina seu caso com a amante e fica mais em
casa. Certo dia, a mãe de Bebeth começa a procurar pela menina que estava
brincando no quintal da casa. Passam-se horas, dias, semanas e a menina está
desaparecida. A família, em pânico, não sabe mais a quem recorrer, quando um
oficial bate-lhes a porta de casa informando que o corpo de uma menina foi
achado num pântano. A notícia é chocante para os pais que são obrigados a
verificar se era sua querida Bebeth, de fato era. O corpo da menina estava
em pedaços dentro de um saco deixado numa área pantanosa. Os pais, e toda a
cidade, ficam chocados com a noticia. A mãe, a beira de um desespero, já sem
mais saber a quem recorrer para lhe consolar o coração, encontra uma velha
amiga que lhe comenta sobre um hábil médium que traz conforto e muitas
explicações para casos como aquele. A mãe não perde tempo, freta um jato e
parte para a cidade do médium. Ao chegar ao local, vê uma fila interminável
de pessoas, ela tenta manter o equilíbrio, mas não consegue e começa a
chorar e gritar. Uma senhora, que também está na fila se aproxima e pergunta
o caso da recém chegada. A mãe conta a estória e a mulher lhe diz: "Seu caso
é mais grave que o meu, tome meu lugar. Eu perdi meu filho num acidente de
carro, mas seu caso merece mais atenção, pegue meu lugar, vamos." E a mãe,
muito agradecida, entra na fila emocionada e oferece dinheiro a moça, que
lhe diz: "Não me ofereça nada minha senhora, eu também sou muito rica, mas
nosso dinheiro aqui de nada vale. Não há distinção de classes aqui e nosso
patrocínio não pode nos oferecer privilegio algum. O homem que está na casa
no final desta fila nada recebe ou cobra pelo que procuramos. A fila é longa
e pode demorar semanas, o que podemos fazer é aguardar e sou eu quem lhe
ofereço, no final do dia, um lugar para ficar, fique comigo e voltaremos
aqui juntas com nossas dores até falarmos com aquele homem." E assim se deu,
passado alguns dias, a mãe de Bebeth entrega a senha a uma das auxiliares da
casa que lhe dá um papel para mentalizar a pessoa e escrever um único nome
juntamente com seu grau de parentesco. Ela assim o faz e entra na casa
juntamente com a amiga que lhe cedeu o lugar. Elas aguardam por várias
horas, ouvindo diversas mensagens dos que ali se encontravam numa reunião
estranha até então. Quando derrepente o médium lê das cartas que recebeu:
"Querida mãezinha xxxx, muito feliz aqui estou. Primeiro por ter vindo me
procurar, tendo paciência e perseverança. Segundo pela sua ação. Aqui tenho
estado algumas vezes, mas minha comunicação somente seria permitida daqui a
várias semanas. Porém, sua atitude de ceder seu lugar aqui hoje me permitiu
lhe falar. Porque esta é a lei, você deu, você recebe. E hoje aqui estou em
duplamente feliz para lhe contar o que se passou comigo... Ass. Xxxxx." A
mãe de Bebeth observa a amiga que lhe cedera o lugar em prantos de jubilo,
quando a próxima mensagem psicografada que começava a ser lida lhe chama a
atenção: "Mamãe, se pensa que sofri não se preocupe mais, nada senti. Em
breve saberá quem fez e porque do ocorrido comigo. Vou lhe contar que estava
no quintal e uma moça, dizendo-se amiga de papai, se apresentou e pediu que
eu fosse com ela. Entrei no carro, ela foi muito gentil, me deu uma barrinha
de chocolate, adormeci em pouco tempo. Acordei num lugar maravilhoso,
cercada por pessoas boas que hoje me trouxeram aqui. Tenho muitos amigos,
tão legais quanto a professora Elisa da escola. Mas moro com uma pessoa que
me disse que você se lembraria, é a vovó Nathalia, que agora escreve o que
dito. Não conheci ai, mas ela disse que vocês foram muito íntimas. Ela me
pediu pra lhe dizer que está cuidado de mim, assim como cuidou e amou você.
Ela não mais sofre do problema de visão e pode ver muito bem. Agora, mamãe,
o que vou lhe pedir é muito difícil, mas já que veio ate aqui quero que
tente fazer de todo o seu coração. Perdoe! Perdoe e tenha paciência, estarei
com vocês sempre. De sua filhinha, Bebeth." Lágrimas jorram dos olhos da mãe
da menina, ela não tem forças para se levantar. O famoso e humilde médium se
levanta, vai até ela e lhe entrega as paginas psicografas, onde a mãe de
Bebeth reconhece as letras da falecida e querida avó. Aquele estranho homem
que exala bondade no olhar lhe abraça, diz algumas palavras que ela jamais
irá se esquecer e lhe dá um livro chamado: "O Evangelho Segundo o
Espiritismo", surpreendentemente o livro já está autografado com o nome
completo dela, uma breve mensagem e a assinatura do Médium: "Chico Xaiver".
A mãe de Bebeth volta pra sua cidade, aliviada e se sentindo uma nova
pessoa. A assassina é encontrada, era a ex-amante de seu marido. A mãe de
Bebeth pensa em vê-la na cadeia, ainda antes do julgamento, mas ela se
lembra das mensagens e procura antes estudar atenciosamente o livro
recebido. Após algumas semanas, ela visita a detenta que, ao vê-la, lhe diz
fria e rude: "Não me arrependo do que fiz e não quero falar com você." A mãe
de Bebeth, controlando as emoções, lhe diz: "Sei que ainda é muito breve
para você entenda alguma coisa. Mas sei que passará muito tempo aqui, então
quero lhe dar algo". E entrega o livro recebido do médium à mulher e se
retira. Após mais algumas semanas ela retorna e encontra a mulher mais
calma, muito diferente e ao lhe ver conta: "Senhora, sei que o que fiz não
merece perdão, não sou digna de lástima. Sofrerei nesta vida e em outras
para reparar meus atos. Entreguei-me a uma paixão proibida e descontrolada e
quando percebi que perderia aquilo que pensei ser meu, me revoltei. Ao
questioná-lo sobre os motivos pelos quais estava me deixando ele disse que
tinha em casa pedras preciosas e a mais reluzente delas era um tesouro de
cabelos loiros, olhos azuis, pele delicada e uma expressão angelical que,
certa noite, o pediu para voltar. Revoltei-me e agi descontroladamente, iria
deter aquela mulher que na verdade era uma menina, apenas uma menininha. E
que minha loucura não me permitiu ver mais do que uma rival. Para mim, não
era uma criança, mas sim uma competidora a ser eliminada. Nem mesmo a
delicada expressão daquela linda menininha foi capaz de deter minha atitude
atroz. Sofro hoje e sofrerei sempre com o olhar daquele anjo em meu impuro
ser. Este mesmo anjo me visitou num sonho nesta noite e me disse que você
aqui novamente viria para escutar minha confissão. Então, não vou lhe pedir
perdão nem que me entenda, eu mesmo não entendo cruel crime que cometi." A
mãe de Bebeth, com uma das mãos no rosto, tocada de espanto e profunda
emoção, procura forças para falar quando seu marido, logo atrás, começa a
pronunciar palavras agressivas. É quando, tocada por uma força pela qual,
ela mesmo não podia explicar, pede que o marido se cale, se aproxima das
grades e, estendendo as mãos para a mulher diz: "Pois eu lhe perdôo." A
presa, de rosto baixo, toca as mãos da sofrida mãe e as duas choram juntas
de mãos dadas por vários minutos.
"Sábio é aquele que tira das experiências dos outros seu próprio aprendizado." Sem dúvida, você vai se identificar com muitas das mensagens aqui, num momento ou em outro você as compreenderá.
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terça-feira, 15 de junho de 2010
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