O professor de religião assiste a uma briga entre dois alunos. Um, que acaba
tomando uma surra maior, exibe nos olhos o desejo de vingança durante dias.
O passivo instrutor, sem sucesso, tenta persuadi-lo a desistir. Dias mais
tarde, vendo o jovem afundado em mais brigas e estados físicos e morais cada
vez mais deprimentes, ele procura uma oportunidade para nova aproximação.
Sábio e calmo, analisa os momentos e a receptividade do jovem em cada
situação procurando um estado de arrependimento que facilitasse a
assimilação das novas idéias. Durante uma aula ele nota seu aluno com
semblante diferente, talvez inclinado a aceitar novas sugestões. Ao final,
para sua surpresa, o aluno não sai para o recreio, como se estivesse perdido
em suas ações e, inconscientemente, suplicando uma luz como a lhe mostrar o
caminho a ser seguido. O professor se aproxima calmo e sereno e o aluno lhe
diz: "Eu deveria ter lhe ouvido para não mais buscar brigas, acho que devo
ser mesmo um covarde. Lá em casa meu pai sempre me ensinou a revidar e
também sempre ouvi o que você diz sobre Jesus em suas aulas. Ele foi mesmo o
que você diz? Que Deus iria querer o seu melhor filho sofrendo tanto?" O
professor lhe explica: "O verdadeiro mérito não está no revide, mas sim na
aceitação. Há mais coragem em suportar uma prova a que ceder a um desafio.
Jesus nos ensina, e vem assim purificando a humanidade desde aqueles tempos
de crueldades, que mais vale sofrer a pena a que imprimi-la. A verdadeira
coragem, a coragem do amor, é tomar para si a dor e levá-la sem esperar
apoio ou compreensão. Jesus foi a mais bondosa criatura que Deus já enviara
à terra e sofreu os piores escárnios para nos mostrar que estamos sujeitos a
traição, mentiras, calúnias e todas as dores; físicas e morais. A lei de
Deus é regida pela Justiça e pelo Amor e cada lagrima resignada deixada por
sobre esta terra representa uma benção a ser recebida nos Céus." O menino
fica em silencio por alguns segundos, como que absorvendo aquela profunda
explicação e procurando aplicá-la às suas ações preterias e figurá-la
futuramente. Ele diz: "Lá em casa meus pais brigam muito e também comigo,
por que sofremos tanto? Não me lembro de tê-los feito mal." O professor
explica: "Todos estamos a caminho de Deus, aprendendo com a vida, muitos com
sofrimentos outros, ainda, agredindo. Mas terão, através da dor, suas
lições. O arrependimento é o convite ao progresso. E o progresso é um rio
que mergulhamos onde vestimos a roupa carnal e nos entregamos à vida, como
conhecemos aqui na terra. Ao chegarmos no fim de cada mergulho, retornamos
novamente às margens deste rio, deixamos a roupa que utilizamos, nos
instruímos, aprimoramos, nos regivoramos. E, analisando cada mergulho, vamos
apagando os erros com novos acertos em novas existências, desaguarmos no
oceano divino." O jovem pergunta: "Mas por que não podemos logo encontrar o
oceano de uma só vez?" E o professor conclui: "Eu disse que Ele é bom, mas
também é Justo. Enquanto ainda sujos, com as vestes manchadas por nossos
erros, não podemos adentrar às aldeias puras, por isso retornamos às
experiências terrestres para provar o que aprendemos e colocarmos em pratica
os princípios que o Cristo nos ensinou e nos purificarmos até o grau máximo
onde o Pai nos espera."
"Sábio é aquele que tira das experiências dos outros seu próprio aprendizado." Sem dúvida, você vai se identificar com muitas das mensagens aqui, num momento ou em outro você as compreenderá.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
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