Um pai, deformado por uma grande cicatriz que lhe marcava quase todo o rosto
e o corpo, certa vez levou o filho numa festa. O filho, como de costume,
pediu que ele não se aproximasse muito e o deixasse onde seus amigos não
pudessem vê-lo. O pai, sábio e manso, atendia sempre os pedidos desta
natureza do filho que demonstrava, sem discrição, se envergonhar do pai da
aparência do pai. Anos mais tarde, o filho demorou a chegar em casa e o pai
saiu à sua procura, encontrou-o na casa de um de seus amigos. O filho,
notando a expressão de assombro de seus amigos para com seu pai, saiu
correndo da festa carregando o pai pelo braço. Entraram no carro e o filho,
colérico e indignado, fez progenitor prometer que nunca mais faria aquilo.
Melhor ainda, não se mostrasse jamais a nenhum conhecido dele. O pai, com a
costumeira paciência concordou se desculpando ao filho. Ao voltar para casa
o filho, ainda irritado, foi reclamar com a mãe sobre o ocorrido que, para
ele, estranhamente, a mãe começou a chorar. O adolescente se abrandou e
perguntou a mãe o por que daquilo. Após certa relutância dela, a progenitora
cedeu à pressão do filho e contou: "Quando você era ainda pequeno, uma
criança de berço, num dia sem energia elétrica, sua avó, que de ti cuidava,
deixou, sem saber, uma vela cair no tapete de seu quarto. A fumaça invadiu
toda a casa, a intoxicou antes que pudesse fazer algo por você, que no
berço, frágil, mas que por ser baixo, ainda respirava. Durante as chamas, um
homem furou o bloqueio dos bombeiros que lhe diziam que era impossível
entrar e não havia sobreviventes. O homem, acreditando o filho ainda estar
vivo, avançou contra o fogo, mesmo enquanto este queimava a maioria da pele
de seu corpo. Este homem, seu pai, sem se importar com o perigo ou com a
dor, te retirou do berço, envolveu-o nos braços e, atravessando o fogo,
expondo sua face e suas costas ao calor extremo, retirou-o com vida. Você
saiu completamente ileso, mas seu pai, estava quase queimaduras gravíssimas,
quase toda a sua pele derretia e caiu desmaiado na rua após lhe entregar aos
médicos. Ele ficou entre a vida e a morte por semanas e após meses de
tratamento. E esta aparência que hoje você vê, foi a mais bela que ele pôde
conseguir." O filho caiu de joelhos, chorando, com as mãos sobre o rosto,
envergonhado e com grande remorso, grita pelo pai que chega correndo para se
recebido, pelo filho, de joelhos, em lágrimas, implorando perdão.
"Sábio é aquele que tira das experiências dos outros seu próprio aprendizado." Sem dúvida, você vai se identificar com muitas das mensagens aqui, num momento ou em outro você as compreenderá.
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sexta-feira, 7 de maio de 2010
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Muito boa a mensagem!! Vale a gente pensar metaforicamente para saber superar as nossas feridas internas em prol de objetivos maiores...
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