Em lágrimas, após seu desligamento, Amélia entrega-se ao belíssimo anjo que
a toma no colo fraternalmente e partem para a colônia dos Servos de Maria.
Amélia desperta em um hospital onde permanece por algumas semanas até que
seu perispírito esteja novamente em ordem e equilíbrio. Durante sua estadia
ela questiona os auxiliares e enfermeiros do por que daquele estado e local
exigindo que a levassem ao paraíso. Sua inabalável crença trazida não lhe
permitia aceitar nenhuma explicação oferecida. Ela exige a presença de um
dos lideres daquele plano que compartilhasse suas convicções para dar-lhe
ouvidos. Passados alguns dias, o irmão Amaro se apresenta como um antigo
pregador evangélico que já alguns anos deixara a crosta e agora lecionava em
algumas escolas daquela colônia. Um carinhoso, instrutivo e diário contato
se estabelece. Eis alguns trechos das conversas de ambos: "Pastor, eu não
compreendo o que se passou e se passa comigo? Onde está o paraíso? Onde
estão os anjos? Eu mesma vi um. Por que fui ao inferno e voltei? Que estado
é este em que eu me encontro? Sinto dores e não consigo me mexer direito."
Amaro, lhe acariciando os cabelos, lhe fala: "Minha irmãzinha, as
explicações virão a seu tempo. Seu estado atual é resultado de sua
imprevidência para com seu corpo físico, você será tratada com amor e
carinho pelos irmãos que aqui se dedicam a sua saúde." Amélia: "Saúde? Como
assim se eu morri?" Amaro: "Infelizmente você não compreendeu toda a lei que
lhe foi oferecida, tolheu-se num raciocínio limitado e se fechou para um
maior entendimento das verdades alimentando falsas idéias e ideais. Seu
estado hoje aqui é a manifestação espiritual de suas atitudes na crosta."
Lentamente, dia após dia, Amélia vai se desligando de falsas idéias e
vagarosamente vai aceitando contato e convívio dos que só procuravam
auxiliá-la. Em poucos meses de tratamento intensivo no Hospital da colônia,
ela pôde sair para assistir palestras, passear e se instruir. Recebeu também
a visita de entes queridos e se identificou cada vez mais os ajudantes e
enfermeiros que lhe atendiam com grande préstimo e benevolência. Passados
alguns anos desde seu desligamento da matéria, Amélia recebe autorização
para algumas visitas a seus entes que permaneceram na crosta. Certa vez, num
dos belos jardins da colônia, Amélia encontra uma velha amiga, conversam e
se divertem ao lembrar de estórias terrenas as quais, agora, sob aquela
ótica transcendental, de nada tinham de triste. Compreendem a vida como uma
apresentação, uma arena onde a arma era o Amor instituído pelo Pai e
ensinado por Jesus. Amélia desabafa humildemente com a amiga: "Minha querida
irmãzinha, não imaginava que o Pai permitisse construções tão belas quanto
as que temos aqui. Soube que esta colônia é também indicada a desencarnados
que estão dando seus primeiros passos na senda religiosa terrena. Não me
permitiram conhecer existências passadas, os poucos detalhes que pude
conhecer, para meu próprio aprendizado, assim o disseram, foi que em meu
penúltimo retorno tornei-me convicta no divino Mestre. Porém, infelizmente,
na última existência não pude fazer tudo que poderia. Limitei-me a verdades
moldadas pelos homens, desrespeitei meu corpo físico e ignorei muitos que
somente queriam me ajudar abrindo-me os olhos. Oro muito por estes todas as
noites pedindo que o Pai os abençoe, que eles continuem levando a outros
irmãos da terra a mensagem espírita e que recebam forças e motivação, mesmo
encontrando desprezos e injúrias. Ah, minha amiga, se eu não estivesse
pronta para perceber isto hoje estaria agora em prantos de lamentação pela
existência pouca aproveitada. Se o que aprendi me levou a fazer algo de bom
para meu progresso isto talvez teria sido pouco mais de 1 por cento. Me
disseram que era para ser assim, que eu poderia até mesmo ter aceitado
outras idéias que me chegavam, mas ser Cristã naquela existência, para mim,
já era um grande salto beneficente. Rogo bênçãos ao Pai pelo Codificador que
levou a mensagem do Espírito da Verdade à terra e aguardo oportunidade de
retorno onde quero trabalhar por ela. Pois ela é a divina água que limpa e
clareia os ensinamentos do Cristo. No atual mar das agitadas correntezas
pelas quais o homem encarnado navega, Jesus é bússola e o Espiritismo o
santo pano que limpa o vidro do instrumento borrado pela águas que ele mesmo
agita em sua turbulenta caminhada."
"Sábio é aquele que tira das experiências dos outros seu próprio aprendizado." Sem dúvida, você vai se identificar com muitas das mensagens aqui, num momento ou em outro você as compreenderá.
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sábado, 17 de julho de 2010
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